

Pim, pam, pum
Ao Afonso Praça e ao Fernando Assis Pacheco Quando se mata, morre-se? Não. Renasce-se. Porque, na verdade, não fui eu quem morreu há pouco, quando senti o primeiro coice a atingir-me no ombro. O dedo não parou de dar ao gatilho, duas, três, mais vezes. Os olhos não pararam de ver enquanto os corpos se erguiam ou tombavam por entre a névoa. Os ouvidos não pararam de ouvir. Já tinha escurecido e estava a ficar