Radio Diaries / The Unmarked Graveyard
Cinema e Audiovisual
Marco António

Radio Diaries / The Unmarked Graveyard

«Só damos valor às coisas quando as perdemos.» É o que se costuma dizer. Concordo com a ideia da frase, mas também discordo. Ou, melhor dizendo, considero que não é só quando perdemos alguma coisa que lhe devemos dar valor, mas sim também quando a recebemos. «When the body is gone, all that is left is the stories.» É a esta frase, proferida por Joe Richman no final do derradeiro episódio da minissérie “The Unmarked

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<i>Unexplainable</i>
Cinema e Audiovisual
Marco António

Unexplainable

Uma orca faz o luto? Um animal — não humano — pode sofrer de dor emocional pela morte de um dos seus? As perguntas podem parecer descabidas, mas nos finais de julho e inícios de agosto de 2018 esta questão foi mesmo colocada com todas as letras. O assunto foi notícia quando junto à costa sudoeste do Canadá uma orca fêmea adulta — conhecida pelos biólogos marinhos como J-35 — foi avistada a transportar o

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<i>First Person / The Assignment</i>
Cinema e Audiovisual
Marco António

First Person / The Assignment

Porque estamos cada vez mais habituados a olhar para o mundo à nossa volta por uma de duas perspetivas — “nós” e “os outros” —, desta vez trago a este espaço dois podcasts que fazem, ainda que de forma diferente, um trabalho semelhante: olham para os dois lados e tentam que ambos se encontrem “a meio caminho” entre um e outro. Falo de First Person, da secção de Opinião do The New York Times, e

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Marialvas ou Libertinos?
Cinema e Audiovisual
Marco António

The Coming Storm

Quando soube da notícia de uma ação policial na Alemanha que levou à detenção de 25 pessoas, o meu “sexto sentido” aprumou-se. Por várias razões. Uma, porque nasci na Alemanha, tenho pelo país um carinho muito especial — mesmo sendo português, identifico-me como “um bocadinho alemão” — e, por isso, notícias marcantes vindas de lá captam sempre a minha atenção. Outra, porque a notícia dava conta de que os detidos faziam parte de um grupo

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<i>Everything is Alive</i>
Cinema e Audiovisual
Marco António

Everything is Alive

Poucos segundos depois de o programa começar, Sean, o entrevistado, revela que um dia normal na sua vida é incrivelmente longo — começa exatamente «à meia-noite e um segundo» — e, basicamente, consiste em «ir ali e voltar, ir ali e voltar, ir ali e voltar, ir ali e voltar, ir ali… e voltar, ir ali e voltar, ir ali e voltar… e é fantástico!» Num dia normal, Sean vê imensa gente, que parece sempre

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Radio Diaries / The Unmarked Graveyard

Radio Diaries / The Unmarked Graveyard

«Só damos valor às coisas quando as perdemos.» É o que se costuma dizer. Concordo com a ideia da frase, mas também discordo. Ou, melhor dizendo, considero que não é só quando perdemos alguma coisa que lhe devemos dar valor, mas sim também quando a recebemos. «When the body is

<i>Unexplainable</i>

Unexplainable

Uma orca faz o luto? Um animal — não humano — pode sofrer de dor emocional pela morte de um dos seus? As perguntas podem parecer descabidas, mas nos finais de julho e inícios de agosto de 2018 esta questão foi mesmo colocada com todas as letras. O assunto foi

<i>First Person / The Assignment</i>

First Person / The Assignment

Porque estamos cada vez mais habituados a olhar para o mundo à nossa volta por uma de duas perspetivas — “nós” e “os outros” —, desta vez trago a este espaço dois podcasts que fazem, ainda que de forma diferente, um trabalho semelhante: olham para os dois lados e tentam

Marialvas ou Libertinos?

The Coming Storm

Quando soube da notícia de uma ação policial na Alemanha que levou à detenção de 25 pessoas, o meu “sexto sentido” aprumou-se. Por várias razões. Uma, porque nasci na Alemanha, tenho pelo país um carinho muito especial — mesmo sendo português, identifico-me como “um bocadinho alemão” — e, por isso,

<i>Everything is Alive</i>

Everything is Alive

Poucos segundos depois de o programa começar, Sean, o entrevistado, revela que um dia normal na sua vida é incrivelmente longo — começa exatamente «à meia-noite e um segundo» — e, basicamente, consiste em «ir ali e voltar, ir ali e voltar, ir ali e voltar, ir ali e voltar,