Marialvas ou Libertinos?
Cinema e Audiovisual
Paulo Pinto

Ancient guilty apocalyptical pleasure

Foi com entusiasmo juvenil que me pus, há semanas, um pouco antes da bronca das partilhas de conta da Netflix, a ver o mais recente frisson de fast-food “histórica” (muito idêntica à original, isto é, gordurosa, nada nutritiva, cheia de emulsionantes e intensificadores de sabor, mas que devoramos avidamente e inundados de guilty pleasure): a série Ancient Apocalypse. Para quem não esteja bem a ver do que se trata, adianto que é uma série da

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<i>Avatar</i>, história e catarse
Cinema e Audiovisual
Paulo Pinto

Avatar, história e catarse

Conhecem aquelas pessoas que, ao ouvir uma piada, dissecam-na ou divagam a propósito em vez de se rirem? Ou aqueles memes sobre psicólogos, que olham para as reações dos espetadores em vez do écran onde decorre a ação? É mais ou menos o que vou fazer aqui e agora. Em vez de lançar um enorme “uau!” de espanto acerca do grande blockbuster da quadra, Avatar: O Caminho da Água, vou dizer algumas coisas que giram

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As Lentes da História
Filosofia e História
Paulo Pinto

As Lentes da História

Há fascínios que vêm de criança. O meu, por História, começou pelos impérios da Antiguidade, mais especificamente por Roma, romanos e Império Romano. Não havia então internet mas havia Astérix. Comprei o primeiro álbum (“Astérix Gladiador”, ed. Bertrand) em 1974, na Papelaria Mimo em Mem-Martins, hoje desaparecida. Outros se seguiram. Custavam 75$00 e ainda os tenho todos. Vi o Ben-Hur e o Quo Vadis vezes sem conta, no cinema da Praia das Maçãs. Era um

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Astória
Filosofia e História
Paulo Pinto

Astória

Não serão abundantes as palavras que suscitam reações tão desiguais e desconcertantes como a palavra História. Há quem a idolatre, a invoque ex cathedra ou a ostente na lapela; alguns usam-na como simples adereço ou adorno descartável, muitos minimizam-na ou ignoram-na. Para não falar de quem a despreza ou renega. Uns consideram que o seu peso é incomensurável, outros ligeiro, outros ainda, irrelevante. Depende. Como pode algo desprovido de massa ter pesos tão distintos? A

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Marialvas ou Libertinos?

Ancient guilty apocalyptical pleasure

Foi com entusiasmo juvenil que me pus, há semanas, um pouco antes da bronca das partilhas de conta da Netflix, a ver o mais recente frisson de fast-food “histórica” (muito idêntica à original, isto é, gordurosa, nada nutritiva, cheia de emulsionantes e intensificadores de sabor, mas que devoramos avidamente e

<i>Avatar</i>, história e catarse

Avatar, história e catarse

Conhecem aquelas pessoas que, ao ouvir uma piada, dissecam-na ou divagam a propósito em vez de se rirem? Ou aqueles memes sobre psicólogos, que olham para as reações dos espetadores em vez do écran onde decorre a ação? É mais ou menos o que vou fazer aqui e agora. Em

As Lentes da História

As Lentes da História

Há fascínios que vêm de criança. O meu, por História, começou pelos impérios da Antiguidade, mais especificamente por Roma, romanos e Império Romano. Não havia então internet mas havia Astérix. Comprei o primeiro álbum (“Astérix Gladiador”, ed. Bertrand) em 1974, na Papelaria Mimo em Mem-Martins, hoje desaparecida. Outros se seguiram.

Astória

Astória

Não serão abundantes as palavras que suscitam reações tão desiguais e desconcertantes como a palavra História. Há quem a idolatre, a invoque ex cathedra ou a ostente na lapela; alguns usam-na como simples adereço ou adorno descartável, muitos minimizam-na ou ignoram-na. Para não falar de quem a despreza ou renega.