Filosofia e História

A derrota da França, em 1871, como catalisador do Nacionalismo Musical Francês <sup>[1]</sup>
Filosofia e História
Pedro Amaral

A derrota da França, em 1871, como catalisador do Nacionalismo Musical Francês [1]

No dia 15 de julho de 1870, o Parlamento francês, eleito no ano anterior, votou favoravelmente a legislação que, 4 dias mais tarde, permitiu à França declarar guerra à Prússia. Estávamos em pleno Segundo Império. Vinte anos antes, Charles Louis Napoléon Bonaparte, sobrinho e herdeiro de Napoleão I, tinha sido eleito Presidente da França, no dealbar da Segunda República, em dezembro de 1848, concentrando a extraordinária legitimidade de ser o primeiro chefe de estado francês

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Eles que Comam Brioche
Filosofia e História
José Carlos Fernandes

Eles que Comam Brioche

No final de Outubro de 2022, após uma sequência declinante de primeiros-ministros que começou com David Cameron (um sonso que, numa jogada de politiquice rasteira, precipitou, inadvertidamente, o Brexit) e terminou em Liz Truss (uma tentativa de remake da Dama de Ferro, mas com o cérebro de uma borboleta), o Partido Conservador percebeu que precisava urgentemente de recuperar altitude e escolheu Rishi Sunak (n.1980, Southampton) para liderar o partido e, concomitantemente, o Governo do Reino

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«Estudo de nu masculino», Desenho académico, grafite com toques brancos (entre 1750 e 1799), Biblioteca Nacional Digital.
Filosofia e História
André Canhoto Costa

Marialvas ou Libertinos?

As guerras culturais e o romance sobre o século XVIII I – O Estado da Arte 1.   A revolta contra a domesticação do género masculino foi uma das obsessões do romantismo. Ao longo do século XX, por razões evidentes, mas pouco exploradas, a esmagadora maioria dos especialistas – historiadores, sociológicos, antropólogos, filósofos – chegaram tarde ao debate sobre os modelos de género. Inebriados por barricadas, disparos de artilharia e discursos revolucionários, deixaram cair no

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Astória
Filosofia e História
Paulo Pinto

Astória

Não serão abundantes as palavras que suscitam reações tão desiguais e desconcertantes como a palavra História. Há quem a idolatre, a invoque ex cathedra ou a ostente na lapela; alguns usam-na como simples adereço ou adorno descartável, muitos minimizam-na ou ignoram-na. Para não falar de quem a despreza ou renega. Uns consideram que o seu peso é incomensurável, outros ligeiro, outros ainda, irrelevante. Depende. Como pode algo desprovido de massa ter pesos tão distintos? A

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A derrota da França, em 1871, como catalisador do Nacionalismo Musical Francês <sup>[1]</sup>

A derrota da França, em 1871, como catalisador do Nacionalismo Musical Francês [1]

No dia 15 de julho de 1870, o Parlamento francês, eleito no ano anterior, votou favoravelmente a legislação que, 4 dias mais tarde, permitiu à França declarar guerra à Prússia. Estávamos em pleno Segundo Império. Vinte anos antes, Charles Louis Napoléon Bonaparte, sobrinho e herdeiro de Napoleão I, tinha sido

Eles que Comam Brioche

Eles que Comam Brioche

No final de Outubro de 2022, após uma sequência declinante de primeiros-ministros que começou com David Cameron (um sonso que, numa jogada de politiquice rasteira, precipitou, inadvertidamente, o Brexit) e terminou em Liz Truss (uma tentativa de remake da Dama de Ferro, mas com o cérebro de uma borboleta), o

«Estudo de nu masculino», Desenho académico, grafite com toques brancos (entre 1750 e 1799), Biblioteca Nacional Digital.

Marialvas ou Libertinos?

As guerras culturais e o romance sobre o século XVIII I – O Estado da Arte 1.   A revolta contra a domesticação do género masculino foi uma das obsessões do romantismo. Ao longo do século XX, por razões evidentes, mas pouco exploradas, a esmagadora maioria dos especialistas – historiadores,

Astória

Astória

Não serão abundantes as palavras que suscitam reações tão desiguais e desconcertantes como a palavra História. Há quem a idolatre, a invoque ex cathedra ou a ostente na lapela; alguns usam-na como simples adereço ou adorno descartável, muitos minimizam-na ou ignoram-na. Para não falar de quem a despreza ou renega.